16.11.201716:59:00UTC+00ARGENTINA: inflação cai mais do que desejado - BCRA

A inflação continuou a desacelerar na Argentina durante o terceiro trimestre de 2017, embora mais devagar do que o desejado pelo banco central do país (BCRA), especialmente em seus componentes principais.

Como resultado, o BCRA decidiu reforçar o viés anti-inflacionista da política monetária em outubro e novembro com aumentos mais altos nas taxas de juros, disse o banco central no Relatório Semi-anual Financeiro para o Segundo semestre de 2017.

No entanto, o BCRA explica que o crescimento econômico argentino se consolidou com alta disseminação a nível setorial e geração de emprego. Um maior dinamismo pode ser observado em setores como construção, intermediação financeira, agricultura, pesca e transporte e comunicações, de acordo com a autoridade monetária.

Em relação à situação fiscal do governo nacional, o déficit primário era de cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), consistente com o cronograma de redução gradual do déficit fiscal primário (4,2% do PIB em 2017 e 3,2% para 2018 ).

Além disso, o BCRA observou que, para cobrir suas necessidades de financiamento para 2018, o governo deverá colocar mais títulos nos mercados internacionais.

"Os riscos percebidos no mercado de dívida permanecem limitados, com a curva de rentabilidade dos títulos em dólares mostrando uma contração nas taxas de longo prazo", informou o relatório.