No sábado, Donald Trump contornou os advogados, sempre alegando que tinha o direito de diferir os impostos sobre a folha de pagamento. E após negociações com o Congresso sobre um novo pacote de estímulo fracassado, ele propôs a redução do subsídio de desemprego.

As recentes ordens de Trump infringiram a autoridade do Congresso no que diz respeito ao seu controle sobre os gastos federais. Entretanto, o presidente chamou sua ação de necessária, uma vez que o Congresso não conseguiu chegar a um acordo para colocar mais dinheiro na economia em dificuldades, o que ameaça sua reeleição.

Trump espera que as quatro ordens executivas que ele assinou enviem um sinal aos americanos de que ele tomará medidas quando o Congresso estiver inativo.

Mas Joe Biden, opositor democrata de Trump, chamou as ordens de "uma série de medidas inacabadas", acusando-o de colocar em risco a previdência social, uma vez que ela é financiada através de impostos sobre a folha de pagamento.

O presidente do Comitê de Meios e Procedimentos da Câmara, Richard Neal, também acusou Trump de "contornar descaradamente o Congresso para impor políticas fiscais que desestabilizam a previdência social", referindo-se também à ameaça ao financiamento do Medicare.

O senador republicano e juiz do Senado Ben Sasse disse que Trump "não tem o direito de reescrever unilateralmente as leis tributárias da folha de pagamento", pois de acordo com a Constituição, este poder pertence ao povo americano, atuando através dos membros do Congresso.

Infelizmente, muitas vezes, o impasse em Washington é de pouca preocupação pública.

No entanto, o fracasso das negociações nos últimos dias tem afligido particularmente as escolas que tentaram reabrir.

Enquanto isso, os republicanos no Senado estão divididos, com cerca de metade se opondo ao projeto de lei de resgate.