Foi demonstrado nos dados de negociação que o preço do petróleo esta manhã aderiu à dinâmica de ontem e continua a cair devido às crescentes preocupações sobre a recuperação da demanda em relação com a segunda onda de COVID-19.

Assim, o preço dos futuros de dezembro do petróleo bruto Brent caiu 0,12% e atingiu $ 42,41 por barril, enquanto os futuros de dezembro do petróleo WTI caíram 0,12% e pararam em $ 40,59 por barril.

Esperava-se que a negatividade dos investidores estivesse associada à segunda onda de pandemia globalmente. As restrições de quarentena em todo o mundo provocam claramente uma queda acentuada na demanda de petróleo. E, infelizmente, a mídia ao redor do mundo apenas informa notícias alarmantes: a França registrou recentemente um aumento diário em seus casos de COVID-19, que foi seguido por alguns estados dos EUA.

Embora o principal motivo seja o coronavírus, ele não é o único. A dinâmica negativa no mercado de ouro negro certamente já está delineada há muito tempo. Por exemplo, o Departamento de Energia dos EUA explicou o declínio crescente das reservas de gasolina no país em seu comunicado, que caiu 1,9 milhão de barris na semana passada, com uma queda prevista de 1,6 milhão de barris. De acordo com o Ministério da Energia, a demanda por gasolina nos Estados Unidos caiu 290 mil barris por dia na semana passada.

Talvez, os dados sobre uma queda tão impressionante no consumo de gasolina para os preços do petróleo fossem mais chocantes do que as preocupações sobre o impacto negativo da segunda onda de COVID-19 no comportamento do consumidor. Mas isso não é tudo.

O mercado está particularmente preocupado com as notícias que incluem a recuperação da produção de petróleo na Líbia. Recentemente, o ex-primeiro-ministro da Líbia, Ahmed Maiteeq, disse que a extração de ouro negro no país já chega a 500 mil barris por dia, e a Líbia planeja produzir 1 milhão de barris de petróleo por dia até o final de 2020.

Além disso, o ânimo geral negativo dos investidores é fortalecido pela vaga esperança de se chegar a um acordo sobre um pacote de estímulo à economia americana, sem o qual a economia americana não se recuperará na onda de COVID-19.