O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, decidiu adotar medidas radicais para reviver a economia doméstica em dificuldades. Nos últimos 20 anos, a economia da Rússia, que ocupa a 6ª maior economia global, tem apresentado desempenho fraco, apesar de sua enorme capacidade. Curiosamente, a economia costumava surpreender a comunidade mundial com métricas econômicas robustas, mas a série de vitórias não durou muito. As autoridades da Rússia negam o fato de recessão em 2019, embora a economia esteja evidentemente enfrentando uma desaceleração. O Banco da Rússia rebaixou as perspectivas de crescimento econômico de 2019 para 0,8% -1,3% em relação a uma previsão anterior de 1,0% -1,5%. No entanto, o Kremlin irrita os cidadãos russos com avaliações otimistas das condições econômicas. As agências governamentais russas até detectaram evidências de que a economia ganhou impulso no terceiro trimestre de 2019. O chefe do gabinete emitiu diretrizes para sustentar o crescimento econômico. O Premier designou a Comissão sobre desenvolvimento econômico para implementar o pacote de medidas que devem estimular o crescimento do PIB para pelo menos 3% a partir de 2021. Essas medidas visam melhorar o clima de negócios, estimular a demanda doméstica, aumentar o estímulo fiscal, incentivar o desempenho saudável do setor privado e garantir uma supervisão rigorosa dos programas de investimento do governo. Parece bom no papel, mas as ambições do Kremlin sempre foram focadas na política externa às custas do bem-estar nacional.