O persistente impasse entre a China e os EUA chegaram a um novo patamar. Ambos os líderes continuam a se desafiar mutuamente e não parecem dispostos a comprometer-se. Por exemplo, Donald Trump orientou recentemente o fundo de poupança do governo para bloquear os investimentos em ações chinesas. Donald Trump planeja retirar US$ 4,5 bilhões do fundo de pensão federal, incluindo as ações de empresas chinesas que estão listadas nas bolsas de valores americanas. Analistas advertem que este movimento pode deteriorar as relações de investimento entre os fundos de pensão federais dos EUA e as empresas chinesas. Vale a pena notar que as tensões entre Washington e Pequim aumentaram após Donald Trump ter criticado a China por uma má resposta ao surto do coronavírus. A ordem do presidente entrou em vigor em 11 de maio. Anteriormente, Robert O'Brien, assessor de segurança nacional dos EUA, e Larry Kudlow, assessor econômico da Casa Branca, enviaram uma carta ao secretário do Trabalho, Eugene Scalia, advertindo-o contra o investimento de poupanças de aposentadoria em ações baseadas na China. De acordo com as autoridades, os ativos chineses de 4,5 bilhões de dólares compõem uma grande parcela em vários fundos de pensão federais, o que pode envolver certos riscos. Eles também explicaram que essas ações pertencem a empresas chinesas que não cumprem a legislação dos EUA, tornando assim as transações financeiras menos transparentes. Obviamente, os decisores políticos americanos veem os investimentos em ativos da China como uma ameaça potencial à segurança nacional americana. As medidas tomadas pela administração americana podem sinalizar que os EUA não pretendem fazer mais investimentos na economia da China. Pode também levar a uma maior escalada do conflito entre os EUA e a China. Especialistas temem que a decisão do Trump ameace o acordo comercial entre Washington e Pequim.