Os membros da União Europeia mais uma vez não concordaram com as medidas de estímulo econômico. Um plano de longo prazo e esperado para apoiar a economia atingida por vírus causou muitas perguntas. No entanto, os países da UE não encontraram soluções que atendam aos interesses dos 27 membros do bloco. As negociações são sempre um processo muito difícil e a videoconferência apenas deteriorou a situação.

O plano proposto inclui um novo instrumento de recuperação de 750 bilhões de euros para relançar a economia europeia após a crise da COVID-19. O esquema forneceria 250 bilhões de euros em empréstimos e 500 bilhões em doações para os estados-membros da UE que são mais afetados pelo surto de vírus. Países como França, Alemanha e os países mais afetados do sul da UE saudaram o plano. No entanto, a Áustria, os Países Baixos, a Dinamarca e a Suécia se opuseram à proposta. Eles supõem que a distribuição de €500 bilhões em doações seria gasta inapropriada do orçamento. Eles querem que os fundos estejam claramente ligados à recuperação de uma pandemia. Além disso, enfatizam a necessidade de que os destinatários se comprometam com a reforma econômica. A Áustria, mais do que outros, insiste na disciplina orçamentária, promovendo a ideia de que apenas uma parte dos fundos deve ser usada para aumentar a demanda.

As opiniões diferem, mas os líderes da UE entendem que devem concordar com o plano o mais rápido possível. Caso contrário, pode levar a consequências desastrosas. A próxima etapa das negociações está prevista para julho. Os membros da UE se reunirão pessoalmente.