Os protestos anti-raciais se espalharam além dos EUA. Além disso, as empresas têm aumentado a pressão para admitir o período vergonhoso de seu passado. Empresas de todo o mundo estão revisando seus arquivos para descobrir links para a escravidão e atenuar de alguma forma essas repercussões. No final desta campanha, várias instituições financeiras no Reino Unido pediram desculpas publicamente por seu envolvimento no tráfico de escravos.

O Banco da Inglaterra também reconheceu que algumas de suas figuras-chave participaram da escravidão transatlântica. O banco fez uma declaração de que garantiria que os retratos de seus ex-governadores que se beneficiaram com isso fossem removidos dos prédios do banco. "Não há dúvida de que o comércio de escravos dos séculos 18 e 19 foi uma parte inaceitável da história inglesa", disse uma porta-voz. "Como instituição, o Banco da Inglaterra nunca se envolveu diretamente no tráfico de escravos, mas está ciente de algumas conexões indesculpáveis que envolvem ex-governadores e diretores e se desculpa por eles", explicou a decisão da diretoria.

Por último, mas não menos importante, a Igreja da Inglaterra também fez uma confissão e chamou seus vínculos históricos à escravidão de "fonte da vergonha".