Em meio às consequências apocalípticas da pandemia da COVID-19, os EUA e a UE estão determinados a revisar suas relações econômicas com a China. Por um lado, as economias globais avançadas estão prontas para representar um desafio à expansão econômica da China. Por outro lado, as empresas americanas e europeias acharão difícil mudar suas instalações de fabricação da China para locais domésticos. Uma coisa é certa: a China deve seu boom econômico ao investimento ocidental. De fato, há 20 a 25 anos, a economia da China estava classificada na parte inferior das classificações internacionais. Em termos de produto interno bruto, deu lugar a outros mercados emergentes, por exemplo, a Rússia.

Graças ao enorme influxo de dinheiro ocidental, a China garantiu o status de segunda maior economia global. O Fundo Monetário Internacional adicionou o Yuan à cesta de moedas de reserva. Fábricas construídas por empresas estrangeiras garantem a maior parte dos empregos para a população local. Além disso, os investimentos estrangeiros, as tecnologias e os mercados de venda de bens de consumo fabricados na China criam condições perfeitas no país para impulsionar sua economia. Entretanto, Pequim sentiu a embriaguez do sucesso, creditando o boom econômico inteiramente a seu mérito. Os líderes comunistas minimizam a contribuição ocidental para o boom econômico da China.

Não é de admirar que os EUA e a UE tenham endurecido sua posição contra Pequim. Mais de 80% dos fabricantes americanos e europeus estão pensando em abandonar sua parceria com a China. Assim, o país pode estar enfrentando perspectivas sombrias.