Enquanto alguns países estão realmente tentando frear a crise causada pelo Coronavírus e ajudar financeiramente seus cidadãos, outros estados há muito abandonaram as medidas do estímulo. Além disso, eles se opõem fortemente àqueles que continuam a alocar dinheiro para pacotes de ajuda.

Recentemente, Washington adaptou um pacote de ajuda de US$ 1 trilhão para ajudar os trabalhadores e as empresas a enfrentar uma recessão potencialmente profunda. O dinheiro será usado para estender os benefícios do seguro-desemprego, fornecer centenas de bilhões de dólares em empréstimos para grandes corporações e pequenas empresas, fundos extras em todo o sistema de saúde e cheques de até US$1.200 para os contribuintes. Os economistas aplaudiram esta notícia, pois estas medidas alimentaram as esperanças de uma rápida recuperação econômica nos EUA. Entretanto, Konstantin Ordov, chefe do Departamento de Finanças Corporativas e Governança Corporativa da Universidade Financeira do Governo da Federação Russa, criticou veementemente tais medidas.

Na opinião de Ordov, a assistência financeira direta que excede o nível de renda em um local de trabalho não tem estimulado a economia. As pessoas gastaram seu dinheiro em novos iPhones, contas de criptomoedas, ações e títulos, e outras compras extravagantes. Ele acrescentou que era improvável que os cidadãos gastassem esse dinheiro sabiamente e, portanto, essas medidas de estímulo não os ajudariam nem a eles nem à economia.