De acordo com os dados estatísticos recentes, em agosto de 2020, a taxa de desemprego nos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) caiu para 7,4%. Em julho, o indicador estava no patamar de 8%. No entanto, os analistas supõem que o desemprego ainda é uma questão crucial. O fato é que sua taxa permanece acima da leitura pré-crise e dificilmente diminuirá no futuro próximo. As últimas estimativas mostraram que, em agosto, a taxa de desemprego superou a pontuação de fevereiro em 2,2 pontos percentuais. Notavelmente, o surto de coronavírus ocorreu em fevereiro de 2020.

No entanto, os economistas notaram alguns motivos para otimismo. Assim, no último mês do verão, o número de desempregados nos países membros da OCDE caiu 3,3 milhões para 48,38 milhões. O desemprego feminino caiu 0,7 pontos percentuais, enquanto entre os homens caiu 0,4 pontos percentuais, para 7,3%. Ao mesmo tempo, o desemprego juvenil entre 15 e 24 anos diminuiu 1,4 pontos percentuais para 15,4%.

Na zona do euro, ao contrário dos EUA, a taxa de desemprego saltou para 8,1%. Na França, Lituânia e Espanha, o indicador aumentou 0,3 pontos percentuais. Os analistas também destacaram que no Japão o indicador subiu para 3% ante 2,9% em julho.

Do outro lado do oceano, a situação do mercado de trabalho é mais favorável. Assim, os EUA informaram que, em agosto, sua taxa de desemprego caiu 1,8 pontos percentuais para 8,4%, enquanto no Canadá o indicador caiu 0,7 pontos percentuais para 10,2%. Além disso, o indicador estava caindo no primeiro mês do outono em ambos os países. Assim, nos EUA, o desemprego atingiu 7,9% e no Canadá - 9%.