Segundo cálculos do JPMorgan, o fim da pandemia da COVID-19 já está próximo. Os analistas acreditam que a infecção acabará completamente em dois meses.

Os especialistas do JPMorgan estão otimistas sobre as perspectivas futuras, pois estão apostando em resultados impressionantes da vacinação. A imunização em massa deve conter a propagação do vírus em todo o mundo, reduzindo assim o número de novos casos. Portanto, é provável que a pandemia termine no final de março - início de abril de 2021. Marko Kolanovic, chefe de estratégia macro quantitativa e derivados do JPMorgan Chase, acredita que uma queda no número de novos casos e o progresso da vacinação são os principais fatores que irão por fim a pandemia. No entanto, especialistas em saúde e epidemiologistas, inclusive da Comissão Europeia, têm opinião contrária sobre o assunto. Eles preveem que a pandemia irá embora apenas no final do verão.

Especialistas em saúde argumentam que a nova cepa do coronavírus que teve origem no Reino Unido é o principal obstáculo para a recuperação econômica global. Alguns virologistas chegam a presumir que a nova variante pode ter resistência a anticorpos e vacinas, que estimulam o sistema imunológico. Nesse caso, o mundo enfrentará outro surto no número de novos casos e um aumento no número de mortos.

Assim, muitos especialistas não têm pressa em fazer quaisquer previsões. No entanto, a maioria das previsões são negativas. Os especialistas não excluem a quarta onda de coronavírus durante a primavera. Porém, o JPMorgan tem certeza de que, graças à vacinação, imunidade natural, sazonalidade e outros fatores, a nova onda do vírus será controlável. A cepa britânica do vírus não afetará a redução ou aumento da atividade da doença, destaca o banco.

Segundo Marko Kolanovic, o impacto da vacinação na epidemia é enorme. Graças à imunização, o coronavírus perderá a força em 40-70 dias. Outros especialistas acreditam que o JPMorgan oferece um cenário otimista, negligenciando muitos fatores. Por exemplo, o progresso da vacinação pode ser prejudicado pelas fracas medidas de distanciamento social, fornecimento interrompido de vacinas, diferenças nas taxas de vacinação entre países e desigualdade social em várias regiões.