De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os países ricos podem enfrentar a ameaça de taxas crescentes de desemprego a longo prazo, em meio à crise do coronavírus.

Durante a pandemia da COVID-19, até 22 milhões de empregos foram perdidos em 38 países do mundo, disse a OCDE em um relatório. Apenas 8 milhões desses estão ativamente buscando por novas fontes de renda. Os trabalhadores com poucas habilidades foram os mais afetados pela crise do coronavírus. Eles são subqualificados para ocupar posições com salários maiores.

Atualmente, há uma falta de funcionários na saúde e indústrias relacionadas à energia verde.

Também é difícil para os jovens encontrarem empregos decentes. Em países da OCDE, o número de jovens fora dos empregos, educação ou treinamento passa de 3 milhões.

A organização estimou que a taxa geral de desemprego em países-membros voltaria aos níveis de antes da pandemia até a metade de 2023 e em países da UE, em 2022.