Todo ano, o mundo enfrenta cada vez mais desastres climáticos devastadores e graves. Está quente em regiões onde o clima normalmente é frio em certas estações. Fortes ventos e chuvas muitas vezes destroem cidades. Portanto, os especialistas da ONU estão pedindo mais investimentos em projetos que buscam proteger o meio ambiente. A última década com seus fogos apocalípticos, inundações, ciclones e furacões justificaram os medos dos analistas.

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) declara que as mudanças climáticas dos últimos 10 anos estão tornando-se o novo normal. O nível atual de emissões de CO2 está 67% mais alto que em 1990.

Os especialistas do PNUMA acreditam que na situação atual, a humanidade precisa adaptar-se à nova realidade, especificamente mudanças climáticas velozes. Por exemplo, as pessoas devem construir prédios que sejam capazes de aguentar furacões, enchentes e terremotos. Espera-se que os ciclones e tempestades perigosas aumentem em frequência devido à mudança climática. Os especialistas recomendam construir casas redondas, levando em consideração a carga aerodinâmica.

O Guia Prática da ONU para a construção de prédios e resilientes ao clima e Comunidades sugere que os cidadãos devem deixar o espaço urbano verde, para diminuir a temperatura do ar e reduzir a poluição de gás. "Por exemplo, isso inclui abordagens de design para minimizar o ganho de calor, o que pode ser aplicado a casas pequenas em regiões quentes e áridas ou úmidas, mas também ampliado para maiores prédios comerciais ou estatais. Muitos desses países também podem ter regiões com clima frio ou temperado; portanto, o relatório também inclui algumas ideias de design para climas frios e temperados", diz o relatório.

De acordo com os cientistas, até 2050, as temperaturas altas se tornarão normais para a maioria das cidades do planeta. Os especialistas chamam-nas de 'ilhas de calor'.

Ao adaptar-se às novas condições climáticas, a indústria de construção, responsável por 38% das emissões globais de hidrocarbonetos, terá um papel importante. Os especialistas do PNUMA estão confiantes que, depois da pandemia da COVID-19, a humanidade precisará esforçar-se mais para superar a desigualdade social, assim como investir ativamente no desenvolvimento econômico que beneficie o meio ambiente.