Apesar do não reconhecimento do novo governo no Afeganistão, as nações civilizadas não podem ignorar a crise humanitária que atualmente está em curso no país. É por isso que a União Europeia se comprometeu a fornecer 1 bilhão de euros para evitar um grande colapso.

Este programa foi apresentado por Ursula von der Leyen, a Presidente da Comissão Europeia. No Twitter, ela observou que o pacote de apoio era para o povo afegão porque eles não deveriam pagar o preço das ações do Talibã. Assim, 300 milhões de euros serão destinados para fornecer suporte financeiro adicional ao programa de vacinação, aos abrigos e à proteção dos direitos humanos. Outros 250 milhões de euros serão utilizados para financiar necessidades urgentes, tais como melhorias na saúde e segurança.

Os Estados Unidos também informaram que enviariam ajuda humanitária, enfatizando que tal assistência não deveria estar ligada a questões políticas. Os representantes dos governos afegão e americano descreveram a situação como uma tentativa de desenvolver relações diplomáticas. Anteriormente, o Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, exortou os países a "descongelar os bens e permitir que a ajuda ao desenvolvimento flua para a economia afegã ou correr o risco de vê-la entrar em colapso". Ele disse que o fortalecimento da economia do Afeganistão poderia ser feito sem o reconhecimento do Talibã.