A pandemia da COVID-19 afetou e prejudicou muito os sistemas de saúde e as economias da Europa e do resto do mundo. No final de maio deste ano, a Comissão Europeia apresentou suas propostas para o plano de recuperação, segundo as quais todo o potencial do orçamento da UE será utilizado. Esta medida é necessária para proteger vidas e meios de subsistência, regular o mercado único e garantir uma recuperação sustentável.

No sábado, uma reunião informal dos Ministros de Economia e Finanças da UE foi realizada em Berlim onde o Vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, anunciou a prontidão do governo da UE em utilizar ativos criptográficos na implementação do plano de recuperação e transformação econômica. Ele também acrescentou que o setor financeiro da UE deveria aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela digitalização e que os investidores deveriam assumir uma posição de domínio global. Todos os consumidores e indústrias europeias devem se beneficiar da moeda digital, o que ajudará a minimizar os riscos.

A Estratégia Financeira Digital da UE atualizada deverá ser anunciada na segunda quinzena de setembro. A estratégia visa ajustar os regulamentos da UE à era digital que é necessária para promover a inovação e conter os riscos. Assim, espera-se uma proposta legislativa relativa ao mercado de ativos criptográficos. Alguns ministros na reunião de Berlim também estavam preocupados com os riscos associados às "moedas estáveis" que não estão de acordo com as regras atuais da UE. Dombrovskis garantiu que o novo projeto legislativo deveria resolver este problema. A União Europeia deveria minimizar os riscos ao lidar com as "stablecoins".

O instrumento de recuperação "Next Generation" ou "Next Generation Europe" foi acordada em julho pelos líderes da UE e visa reiniciar o mercado interno da UE após a pandemia. Além disso, este plano foi concebido para aumentar a competitividade e as oportunidades de inovação. Trata-se de uma espécie de instrumento financeiro para a reconstrução pós-crise, com um fundo de 750 bilhões de euros. Bruxelas adquirirá este dinheiro nos mercados financeiros e o incluirá no orçamento da União, que anteriormente consistia exclusivamente de contribuições dos Estados membros da UE.