Os Estados Unidos estão pensando seriamente sobre a cibersegurança antes do início dos Jogos Olímpicos em Beijing. Entretanto, as criptomoedas estão aproximando-se de baixas psicológicas e começando a testar novamente os nervos dos investidores que contavam com uma recuperação rápida após a queda do mercado em maio. A se julgar pelo o que o gráfico está desenhando agora, é mais provável que o bitcoin atinja $21.000 do que volte aos $41.000. Vamos organizar isso.
Os senadores republicanos Marsha Blackburn, Roger Wicker e Cynthia Lummis pediram que o Comitê Olímpico dos E.U.A. banisse os atletas americanos de usar a nova moeda digital da China nas Olimpíadas de Inverno em Beijing em 2022. Os argumentos são muito simples: espionagem, cibersegurança e preocupações com a segurança de dados. "Os atletas olímpicos devem estar cientes e que o yuan digital pode ser usado para monitorar os cidadãos chineses, assim como que visita a China. Assim que instalar a carteira do yuan digital no seu smartphone, imediatamente será vítima das autoridades chinesas", disseram os legisladores. A carta para Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico dos EUA, também disse que o token chinês, que logo entrará em circulação, pode questionar o status do dólar dos EUA como a moeda de reserva dominante no mundo.
As autoridades chinesas disseram muitas vezes que o novo yuan digital será usado principalmente para pagamentos domésticos. De acordo com os últimos dados do Banco Popular da China, mais de 20,8 milhões de pessoas abrirão suas carteiras virtuais com esse propósito. O ministro das relações exteriores da China respondeu a essas acusações pedindo que os legisladores dos EUA descubram o que as moedas digitais realmente são. "Os políticos dos EUA devem parar de misturar esportes com política e parar de inflar um problema inexistente devido ao desenvolvimento de uma nova esfera digital na China", disse o ministro em uma declaração.
"De acordo com os últimos relatórios, os hackers que trabalharam anteriormente no Ministério da Segurança de Estado da República Popular da China, participaram de ataques de ransomware nos Estados Unidos, criando uma ameaça real à cibersegurança. Tudo foi feito por ganhos financeiros", disse a Casa Branca. Durante seu discurso, o presidente dos EUA, Joe Biden, acusou os chineses de extorsão e cripto ataques. As alegações vieram como parte de uma investigação na qual o Ministério da Segurança do Estado da China teve um papel nos enormes ataques de hackers contra emails da Microsoft Exchange este ano, que comprometeram cerca de 30.000 organizações usando o serviço.
Com o número de ciberataques crescendo exponencialmente este ano, muito do foco está agora nos ataques de ransomware que focam em infraestruturas cruciais dos EUA. O governo dos EUA já anunciou uma nova iniciativa para combater esses tipos de crimes digitais, incluindo encontrar maneiras de prevenir ou monitorar cripto pagamentos durante esses ataques. Também foi relatado que planejam criar uma força-tarefa sobre esse tipo de extorsão.
Quanto ao cenário técnico do bitcoin, contra todas essas notícias, ele começou a aterrorizar os investidores com tentativas de empurrar a mínima de 21 de junho na região de $29.200 - a última esperança dos compradores para uma recuperação e volta do instrumento à alta de $41.100. Se vermos um breakdown de $29.200 no futuro próximo, então será improvável que algo impeça o bitcoin no caminho para testar a mínima de $25.700, depois a área de $21.600. Muito provavelmente, haverá apenas um retorno dos grandes players ao mercado e um conjunto de novas posições.
Até agora, não houve um movimento sério do bitcoin nos câmbios de criptomoedas, o que indica os nervos de aço dos investidores. Será possível dizer que a situação voltou ao normal apenas depois do retorno do BTC ao nível de $32.400 e ganhar uma base acima dessa faixa. Apenas depois disso a correção de alta continuará à área de $36.000 e será possível falar sobre o teste de resistência em $41.100.
