O relatório sobre o PIB do Reino Unido para o quarto trimestre foi divulgado, e a economia do país contraiu-se não em 0,1%, como esperado, mas em 0,3% em termos trimestrais. Embora esse número possa parecer insignificante para alguns, cada novo trimestre indica um declínio claro na economia britânica. Anteriormente, observávamos valores alternados com desvios mínimos de zero, mas agora vemos um óbvio declínio.
Contudo, nesta análise, focalizaremos a economia europeia e suas perspectivas. O último trimestre revelou uma contração de 0,1%, e a Comissão Europeia acabou de anunciar as previsões para 2024-2025. Segundo o relatório, a perspectiva de crescimento para 2024 foi revisada para baixo, para 0,8%, e a atividade econômica ainda deve expandir-se em 1,5% em 2025. Não são apenas as taxas de crescimento que importam, mas o fato de que a versão anterior das previsões era mais otimista. Anteriormente, a Comissão Europeia esperava um crescimento de 1,2% a partir de 2024. Isso sugere que não apenas os indicadores do PIB, mas também as previsões estão diminuindo. Será que Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, tinha esses dados em mente quando mencionou que estava estudando cortes nas taxas mais perto do verão?
Com base nesses dados, é possível afirmar que a economia europeia está enfrentando desafios crescentes, e o banco central pode considerar a redução das taxas em breve, não apenas devido à desaceleração da inflação, mas também devido ao abrandamento econômico. A Comissão Europeia também apresentou novas previsões para a inflação, estimando uma média de 2,7% para a área do euro este ano e 2,2% em 2025. Como previsto, a inflação não mostra sinais de desaceleração significativa. Qualquer desaceleração pode ser seguida por uma rápida aceleração no próximo mês. A linha entre manter as taxas e reduzi-las torna-se mais tênue, o que representa um desafio adicional para o BCE.
Além disso, Lagarde discursou no Parlamento da UE, afirmando que o processo de desinflação está em andamento, mas sem especificar a rapidez desse processo e em que nível o Índice de Preços ao Consumidor deveria cair para que o banco central considere a flexibilização da política monetária. Assim, a situação das taxas não ficou mais clara na quinta-feira, e a demanda pelo euro pode continuar a declinar.
Com base na análise, concluo que está sendo formado um padrão de onda de baixa. A onda 2 ou b parece estar completa, portanto, em um futuro próximo, espero que uma onda descendente impulsiva 3 ou c se forme com um declínio significativo no instrumento. A tentativa fracassada de romper o nível de 1,1125, que corresponde a 23,6% de Fibonacci, sugere que o mercado está preparado para vender há um mês. No momento, estou considerando posições de venda com alvos próximos ao nível de 1,0462, que corresponde a 127,2% de acordo com Fibonacci.
O padrão de onda para o par GBP/USD sugere uma queda. No momento, estou considerando vender o instrumento com alvos abaixo da marca de 1,2039 porque a onda 2 ou b acabará terminando, assim como a tendência lateral. Eu esperaria por uma tentativa bem-sucedida de ultrapassar o nível 1,2627, pois isso servirá como um sinal de venda. Outro sinal foi formado, na forma de uma tentativa malsucedida de quebrar esse nível por baixo. Agora, estou bastante confiante quanto ao declínio do instrumento, pelo menos até o nível 1,2468, o que já seria uma conquista significativa para o dólar, já que a demanda por ele permanece muito baixa.
