Os países europeus começaram a suspender as restrições de quarentena retornando gradualmente ao modo de vida antes da pandemia. No entanto, é muito cedo para falar sobre o início da recuperação econômica. Além disso, alguns dos estados-membros da UE estão agora considerando interromper os pagamentos dos pacotes de estímulo à medida que o coronavírus está diminuindo. Não importa o quão forte seja a economia, é improvável que suporte um fardo financeiro tão longo.

As autoridades portuguesas já estão discutindo o plano de parar de pagar os subsídios de desemprego. Muitos economistas temem que isso possa desencadear um salto acentuado no desemprego. A França está lutando para sobreviver, mas a retirada do apoio financeiro para as empresas e os desempregados pode causar uma onda de falências e um aumento no nível de desemprego. Isso inevitavelmente levará a uma queda acentuada nos gastos dos consumidores. É sabido que, quando a demanda e a atividade comercial caem, a recessão ocorre. O Reino Unido também não pode se dar ao luxo de pagar benefícios indefinidamente, pois será o destino da economia. Quase todos os países europeus estão enfrentando esse problema. Especialistas calculam que a área do euro sofrerá as maiores perdas no trimestre atual.

O Banco Central Europeu anunciou flexibilização quantitativa no valor de 1,35 trilhão de euros, comprando títulos do governo e de empresas. Os economistas acham que a provável alta taxa de desemprego é a principal ameaça que a zona do euro pode encontrar no atual ou no próximo trimestre. Somente o futuro mostrará se essa previsão sombria é verdadeira.