Os sauditas são encorajados pela derrota da Rússia e pela rendição parcial dos EUA na recente guerra do petróleo.

Após esse sucesso, o ministro da Energia da Arábia Saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, emitiu o ultimato quando pedi a Angola e à Nigéria que enviassem promessas detalhadas para conter restrições adicionais à produção de petróleo. Caso contrário, o Reino ameaça inundar o mercado com petróleo barato. O principal motivo que pode levar a uma nova guerra de preços do petróleo é o não cumprimento das obrigações do acordo da OPEP +. Ao contrário de outros países, a Arábia Saudita sempre cumpre suas obrigações. Assim, de acordo com os dados fornecidos pela Agência Internacional de Energia, as obrigações do mais recente acordo da OPEP + sobre redução da produção de petróleo em maio foram cumpridas apenas em 89%. Os sauditas cumpriram 100% de suas obrigações, enquanto a Rússia cumpriu apenas 97%. Outros membros do acordo da OPEP + conseguiram cumprir apenas 86% de suas obrigações. Assim, uma atitude tão irresponsável em relação ao acordo levou ao ultimato emitido para Angola e Nigéria.

A queda global dos preços do petróleo foi interrompida apenas devido ao acordo da OPEP +. O documento foi assinado por 23 países que concordaram em reduzir a produção global de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho.