Os credores do continente já se encontravam em uma situação difícil antes do surto do coronavírus. No entanto, a situação atual parece mais sombria para os investidores em dificuldades, já que os bancos europeus estão incorrendo em sérias perdas devido à pandemia e às taxas de juros baixas.

Por exemplo, as taxas hipotecárias na UE começam em 1,4% e atingem uma média de 2,5%, enquanto os empréstimos ao consumidor também permanecem próximos a esses níveis. Isto é bastante baixo para os bancos e eles não conseguem ter lucro. Além disso, no contexto do coronavírus, as perdas dos bancos da UE excedem os ganhos. O fato é que os bancos europeus celebram acordos de empréstimo que protegem os interesses dos mutuários em caso de força maior, incluindo a pandemia, restrições de quarentena, etc. Isso significa que o volume de empréstimos não reembolsáveis provavelmente aumentará significativamente. Os especialistas pensam que o montante total será de 400 bilhões de euros e, na pior das hipóteses, chegará a 800 bilhões de euros.

A empresa de consultoria Oliver Wyman recomenda que os bancos devem reduzir consideravelmente os custos e mudar suas políticas em termos de empréstimos não pagos. No entanto, mesmo neste caso, é improvável que os bancos sejam capazes de lidar com esta questão sem o apoio do governo.