Os reguladores da UE decidiram introduzir uma legislação mais dura contra os gigantes estrangeiros da tecnologia. Eles vão agir em sincronia para desferir um golpe severo no poder de monopólio desconcertante dos gigantes de alta tecnologia. Os vigilantes antitruste já prepararam uma lista que inclui até 20 grandes empresas, em grande parte gigantes do Vale do Silício, que estarão sujeitas a regras novas e muito mais rígidas. Com essa medida, os reguladores da UE querem restringir seu poder de mercado.

De acordo com as novas exigências, as grandes plataformas enfrentarão mais dificuldades, pois a UE usará todos os instrumentos ao seu dispor para tornar esta força poderosa menos formidável. Em primeiro lugar, os vigilantes planejam tornar mais rígidos os requisitos para as empresas estrangeiras, no intuito de manter uma concorrência justa no mercado. Alegadamente, os gigantes da tecnologia serão forçados a compartilhar dados com os rivais e ser mais transparentes em termos de como eles coletam informações. As medidas propostas não devem apenas garantir condições iguais para todos os participantes, mas também limitar o domínio dos gigantes do mercado digital. Os reguladores antitruste declaram que não buscam destacar empresas individualmente. Eles simplesmente querem que empresas menores e menos conhecidas ocupem seu próprio nicho no mercado. Quanto aos clientes, eles também se beneficiarão, pois terão a oportunidade de comprar diversos produtos a preços favoráveis.

Surpreendentemente, os EUA expressaram vontade de se unir à Europa, dizendo que os gigantes da TI abusam de seu poder. Os democratas estão pedindo uma nova lei que proíba a posse de plataformas e, simultaneamente, promover seus produtos nelas. Naturalmente, a Apple com seus aplicativos iOS e o Google, que detém o monopólio dos mecanismos de busca e do mercado publicitário, serão os primeiros a sentir o impacto.