A mineração de bitcoin está prejudicando o meio-ambiente. A mineração ativa de criptomoedas em diferentes partes do mundo requer um consumo enorme de energia. A quantidade de eletricidade consumida por alguns países é menor que a necessária para os cripto mineradores. De acordo com o Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin de Cambridge, uma ferramenta separada dos pesquisadores da Universidade de Cambridge, a energia utilizada para criar o bitcoin atingiu o equivalente à pegada de carbono anual da Argentina. "Estamos falando de diversos terawatts, dúzias de terawatts, um ano de eletricidade sendo utilizada só para o bitcoin," disse Benjamin Jones, um professor de economia da Universidade de New Mexico. O algoritmo da mineração de bitcoin está se expandindo gradualmente. Desde já, 18,5 milhões dos existentes 21 milhões de bitcoins já foram minerados. Isto significa que a mineração do futuro precisará de um equipamento de computadores especiais com mais potência de processamento, que definitivamente consumirão mais energia. Hoje, a mineração de BTC produz 36,95 megatons de CO2 anualmente, o que é comparável à pegada de carbono da Nova Zelândia. Tais emissões enormes de dióxido de carbono intensificam o processo do efeito estufa. Dado que o bitcoin permanece sendo a maior criptomoeda do mundo, seu impacto negativo no meio-ambiente provavelmente aumentará mais.