A Turquia frequentemente está nas manchetes. Infelizmente, o motivo é bem doloroso. O Presidente, Recep Erdogan, continua despedaçando a economia passo a passo. Ele tem todas as chances de entrar na história, como o ditador que destruiu a economia do país, com a inflação saltando para 19,25%.

O presidente atual também é muito criticado pelo seu nepotismo. Erdogan dá posições importantes no governo, para seus parentes. Além disso, ele substitui os governadores do banco central se ousarem discordar. Como resultado, o regulador está totalmente sob o controle do governo. Notavelmente, quando Erdogan assumiu seu posto, a Turquia era considerada um país com uma economia em desenvolvimento estável, com um banco central independente, etc.. Esse foi o motivo pelo qual, no início do mandato presidencial, Erdogan ter tido dinheiro o suficiente para seus projetos questionáveis. Mas os cofres do estado gradativamente foram esvaziados. Além disso, a interferência constante nas atividades do banco central, levou a um colapso recorde da moeda nacional e ao maior aumento nos preços ao consumidor.

A taxa de juros foi negativa pela primeira vez em quase um ano. Isso, de certa forma, arruinou os planos do presidente, que insistiu na redução da política monetária. O governador atual do banco central, Sahap Kavcioglu, é obrigado a ser neutro. Aparentemente, ele precisa dar passos para melhorar a economia. Porém, não pode agir sem a aprovação de Erdogan, especialmente na taxa de base. "Uma aceleração maior na inflação, confirmou que o ciclo de reduções terminou em maio, seguindo mais uma reorganização dramática no BCRT", disse Piotr Matys, analista monetário na InTouch Capital Markets Ltd. "A política da taxa deveria ser maior, mas o Governador Kavcioglu não foi nomeado para continuar elevando-a, mas sim aparentemente para impedir maiores crescimentos".